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Projecto de intervenção e Estágio


Código: GS3204    Sigla: PIE

Ocorrência: 2023/24 - 2S

Área de Ensino: Gerontologia Aplicada

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos Horas Contacto Horas Totais
LGS 8 Despacho 6311/08 de 05 de Março 16 ECTS 0 0

Horas Efetivamente Lecionadas

TURMA3

Trabalho de Campo: 0,00
Seminário: 30,00
Inquéritos: 0,00

Docência - Horas

Trabalho de Campo: 15,00
Seminário: 3,00
Inquéritos: 0,00

Tipo Docente Turmas Horas
Trabalho de Campo Totais 1 15,00
Joana Madalena Tavares Martins Guedes   0,00
Seminário Totais 1 3,00
Joana Madalena Tavares Martins Guedes   3,00

Língua de Ensino

Português

Objectivos, Competências e Resultados de aprendizagem

Face ao diagnóstico institucional elaborado, pretende-se que o aluno seja capaz de propor e introduzir mudanças organizacionais, com implicações diretas ou indiretas na gestão da organização ou na prestação de cuidados que suscitam uma melhoria da qualidade de vida das pessoas mais velhas.

Espera-se que no final da UC o aluno seja capaz de:

(i) utilizar saberes teóricos para o estudo das organizações e para a conceção de projetos de mudança organizacional; 

(ii) envolver os idosos, família e cuidadores como membros da equipa de cuidados/apoio na tomada de decisão e planeamento de serviços;

(iii) conceber e implementar atividades, projetos ou serviços que introduzam mudanças positivas no funcionamento institucional e recoloquem a pessoa idosa no centro da organização;

(iv) avaliar e aperfeiçoar continuadamente os dispositivos de ação implementados e o impacto das intervenções na melhoria dos funcionamentos institucionais e dos processos de envelhecimento dos indivíduos.


Programa

1.Modos de conhecer e fazer em gerontologia social

1.1 A construção de hipóteses teóricas acerca dos principais problemas relacionados com o funcionamento das instituições (ex: dificuldade em prestar cuidados personalizados e de qualidade; desinvestimento afetivo nos idosos e na construção de redes de relacionamento significativas; insuficiência de formação e de recursos humanos; dificuldades arquitetónicas e no plano das acessibilidades; desinvestimento na autonomia e na capacidade de decisão dos idosos)

1.2 A definição de hipóteses operacionais conducentes à minimização dos problemas (ex: programas que favoreçam, entre outros domínios, a troca intergeracional, a elevação cultural e a aprendizagem ao longo da vida, a estimulação física, a saúde, a formação para os cuidadores, os cuidados pessoais dignificantes, a implicação dos idosos na gestão dos quotidianos institucionais; o trabalho em equipa multidisciplinar)

1.3 Fundamentação das propostas, metodologias, recursos e avaliação


Demonstração da Coerência dos Conteúdos Programáticos com os Objetivos da UC

A problematização das causas dos problemas de funcionamento das instituições tornará possível a definição de hipóteses de trabalho conducentes à sua minimização. O recurso a saberes teóricos diversos, particularmente centrados no fenómeno organizacional, assume-se como crucial quer para o estudo das organizações quer para a conceção de projetos de mudança organizacional. A metodologia de projeto facilitará a compreensão das várias fases inerentes à concretização das propostas: desde o diagnóstico dos problemas e problematização das suas causas, até à definição de hipóteses de transformação, materializadas em dispositivos de ação, projetos e atividades. Serão especificados objetivos e resultados esperados. A avaliação será formalizada através de indicadores concretos, cuja análise permite perceber o que foi concretizado e o que se afastou do previsto. Destaca-se a competência do gerontólogo para envolver idosos, família e cuidadores na tomada de decisões de programas e atividades.

Bibliografia Principal

Dannefer, D. & Phillipson, C. ;The SAGE Handbook of Social Gerontology. , SAGE Publications, 2010
Costa, C. (Coord.);Animação Sociocultural, Voluntariado e Cidadania Ativa, Livpsic, 2011. ISBN: 978-989-8148-85-8
Fialho, J.; Silva, C.; Saragoça, J.;Diagnóstico Social, Teoria, Metodologia e Casos Práticos, Edições Sílabo, 2017. ISBN: 978-972-618-917-6
Guerra, I.;Fundamentos e Processos de uma Sociologia de Acção, Principia, 2002. ISBN: 972-8500-85-8
Lima, M.;Posso participar?, Coimbra University Press, 2013. ISBN: 978-989-26-0555-5
Martins, E.;Gerontologia & Gerontagogia e Animação Sociocultural em Idosos, Editorial Cáritas, 2013. ISBN: 978-972-9008-16-0
Paúl, C.; Ribeiro, O.;Manual de Envelhecimento Ativo, Lidel, 2011. ISBN: 978-972-757-739-2
Paúl, C.; Ribeiro, O.;Manual de Gerontologia, Lidel, 2012. ISBN: 978-972-757-799-6
Robertis, C.;Metodologia de intervenção em trabalho social, Porto Editora, 2011. ISBN: 978-972-0-34860-9
Sequeira, C. (Coord.);Cuidar de Idosos com Dependência Física e Mental, Lidel, 2018. ISBN: 978-989-752-278-9
Serrano, G.;Elaboração de projetos sociais, Porto Editora, 2008. ISBN: 978-972-0-34857-9

Bibliografia Complementar

¿ Bernard, M. & Scharf, T. (eds) ;Critical perspectives on ageing societies. , The Policy Press, 2007
Ceverny, C. ;Manual de Longevidade. , Juruá Editora, 2015
Fernández-Ballesteros, R., Benetos, A. & Robine, J-M. (eds.) ;The Cambridge Handbook of Successful Aging. , Cambridge University Press, 2016

Métodos de Ensino

Pretende-se que os alunos tenham oportunidade de observar e debater problemas inerentes à prática, traduzindo saberes teóricos em programas de ação, em permanente aperfeiçoamento. Assim, as aulas serão do tipo teórico-prático, assentes em estratégias pedagógicas que favoreçam a aprendizagem ativa e a problematização das experiências observadas nos estágios; exposição de conteúdos com recurso a elementos convencionais e multimédia; debates ou trabalhos de grupo sobre ações a planear e a desenvolver; role-playing em torno do treino de competências direcionadas para o enfrentamento de situações reais; discussão orientada de textos científicos e seminários direcionados para o conhecimento de projetos diversificados nesta área. A avaliação é contínua, integrando: assiduidade e participação ativa nas aulas; trabalho realizado em estágio e relatório final. A avaliação integrará também o parecer do orientador local, relativamente ao desempenho do aluno no estágio.

 

 



Modo de Avaliação

2

Componentes de Avaliação e Ocupação registadas

Descrição Tipo Tempo (horas) Data de Conclusão
Participação presencial (estimativa)  Aulas  288
Assiduidade e participação ativa nas aulas - 10%  Participação Presencial 
Qualidade do trabalho de estágio - 50%  Estágio 
Relatório de estágio - 40%  Relatório/Dissertação 
  Total: 288

Avaliação Contínua

De acordo com o n.º2 do artigo 9º, capítulo II do Regulamento de Avaliação de Conhecimentos (RAC),  esta UC é obrigatoriamente de avaliação contínua.

Nas disciplinas de avaliação contínua, os alunos só poderão faltar a um máximo de 20% do total de aulas em cada disciplina (nº9 do artigo10º do RAC). O limite de faltas para o trabalho de terreno é de 5% do total de horas previstas e de 10% do total de horas previstas para os alunos abrangidos pelos estatutos de trabalhador estudante (lei 116/1997) e de apoio social a mães e pais estudantes (lei 90/2001)



Observações: 

O atendimento aos alunos decorre no Gabinete 3. A docente ajusta o seu horário às necessidades dos alunos, particularmente dos trabalhadores-estudantes. Poderão contactar a docente por email ou telemóvel.

Avaliação Final


Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objetivos de Aprendizagem da Unidade Curricular

A avaliação da UC de Projeto de Intervenção + Estágio será o resultado das seguintes ponderações:
10% da nota - assiduidade e participação nas aulas;
50% da nota - qualidade do trabalho de terreno;
40% da nota - relatório final.