Código: | SS2210237 | Sigla: | AFAC | |
Áreas Científicas: | SERVIÇO SOCIAL |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos | Horas Contacto | Horas Totais |
---|---|---|---|---|---|---|
LSS1 | 66 | Aviso nº 16918/2022 de 30 de Agosto | 3º | 3 ECTS |
Teóricas: | 0,00 |
Orientação Tutorial: | 0,00 |
Inquéritos: | 0,00 |
Docência - Horas
|
1. Problematização teórica do potencial associativo
1.1 Criar
laços sociais: promoção sócio-cultural dos mais desmunidos é
tributária das suas capacidades de socialização e, portanto, da
sua sustentação em redes relacionais diversificadas
1.2
Fomentar a multiplicação de poderes: a organização colectiva com
oportunidade para experimentar regras e princípios democráticos
1.3 O social no centro de uma actividade económica: a assunção
de uma autêntica actividade económica criando, contudo,
oportunidades para satisfazer necessidades numa lógica não
mercantil
2. Expressões do associativismo em Portugal
2.1
Factores sócio-históricos que contribuíram para a debilidade do
movimento associativo português
2.2 Condicionalismos das
instâncias públicas
3. Processo de formação de actores
colectivos
3.1 Modelos de gestão e disfunções associativas:
afastamento da concretização do projecto transformador
3.2
Acção criadora dos actores: três dilemas a resolver para o
aperfeiçoamento das relações sociais
Para tirar partido da associação como instrumento de trabalho ao serviço da resolução de problemas sociais e da elevação cultural e social dos grupos, é preciso que os estudantes compreendam o seu potencial transformador. Daí o enfoque na problematização desse potencial, salientando três dimensões: criar laços sociais; aumentar a cultura democrática e cívica e a capacidade de influência política dos cidadãos; a produção de serviços como efectiva oportunidade de responder aos problemas e necessidades, concertando esforços e vontades. Uma tal incursão teórica não deve induzir os estudantes em erro, fazendo-os crer que o potencial transformador da associação é algo de certo, espontâneo, associado ao acto da criação. Os estudantes devem entender que a realização desse potencial depende de condicionalismos internos e externos, exigência que colmatamos analisando os desafios que se colocam no plano da organização e gestão associativas e as grandes linhas de evolução do movimento associativo português.
Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto;Democracia e associativismo. Número temático da Revista Análise Associativa,, 2014 |
Ferreira, P. M.;Associação e democracia: faz o associativismo alguma diferença na cultura cívica dos jovens portugueses?, Sociologia, Problemas e Práticas, nº 57, 2008 |
Freire, J. & Silva, C. Dias da;Consumidores em movimento (consumidores e utentes: uma força associativa em construção?), CIES-ISCTE, 1996 |
Leitão et al;Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto. Uma caracterização do associativismo confederado em Portugal, Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, 2009 |
Nunes, J. Arriscado et al;Os novos actores colectivos no campo da saúde: o papel das famílias nas associações de doentes, Alicerces, nº 3, 2010 |
Viegas, J. M. L.;Associativismo e dinâmica cultural, Sociologia, Problemas e Práticas, nº1, 1986 |
Viegas, J. M. L.;Implicações democráticas das associações voluntárias: o caso português numa perspectiva comparativa, Sociologia, Problemas e Práticas, nº 46, 2004 |
Vieira, P.;Associativismo: problematizar o seu potencial para estruturar e enriquecer as relações sociais, Cadernos de Ciências Sociais, n.º 21-22, 2001 |
1
Descrição | Tipo | Tempo (horas) | Data de Conclusão |
---|---|---|---|
Participação presencial (estimativa) | Aulas | 51 | |
Total: | 51 |
Uma vez que com a disciplina se pretende que os alunos se apropriem de um conjunto de novos conhecimentos, considera-se indispensável investir na sua exposição de uma forma que se pretende estruturada e coerente, tornando-os inteligíveis e apreensíveis. Isto não invalida, contudo, que se combinem estes momentos com outros, complementares e seguramente de maior implicação e exigência para os alunos, em que são desafiados a organizar e mobilizar os referidos conhecimentos perante problemas/exercícios concretos.