Este curso encontra-se homologado no âmbito do Processo de Bolonha.
Estado de Bolonha: | Adequado |
Data de Homologação: | 2007-08-01 |
Sigla: | LSS1 |
Grau: | Licenciatura |
N.º máximo de admissões : | 90 |
Diplomas: |
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Início de Funcionamento: | 2007/08 |
Coordenador: | Marcelo Gallo |
Nº de Processo de Acreditação : | ACEF/1920/0027131 |
Data de Publicação : | 2023-05-24 |
Nº de Anos de Acreditação : | 3 |
Nº de Registo DGES: | Despacho nº 11629 |
Data de atribuição do Registo : | 2007-06-12 |
Registo(s) de alteração : | Aviso n.º 11900; Aviso 16918_2022 |
Data de alteração do Registo : | 2022-08-30 |
Planos de Estudo: |
As capacidades de diagnosticar e de intervir, jamais poderão ser desenvolvidas se o saber do assistente social se confinar ao saber prático. A prática do assistente social deve ser alicerçada num esforço de problematização dos fenómenos que suscitam a sua acção, recorrendo à construção de sistemas de proposições teóricas que destaquem o encadeamento dos processos e dinâmicas sociais e psicossociais que estão na origem dos problemas.
Fundar a autonomia do Serviço Social como disciplina científica é um objectivo claramente assumido na Escola, passando pela articulação de duas dimensões de reflexão mutuamente enriquecedoras:
A interactividade entre os vários tipos de saber, teóricos, processuais, práticos e saberes- fazer, é pois um requisito central para que o Serviço Social possa ser produtor de um conhecimento próprio.
A demonstração da especificidade do Serviço Social que o ISSSP, como instituição universitária, se propõe concretizar envolve a produção de conhecimento em domínios inexplorados pelas Ciências Sociais mais estabelecidas, que o mesmo é dizer, a construção de objectos de estudo/intervenção, em que não se trata apenas de conhecer o que existe e porquê, mas como o transformar.
A concepção da prática que assumimos nada tem a ver com a submissão a velhas dicotomias que a reduzem a um subproduto menor, remetendo a intervenção directa junto dos excluídos para os profissionais menos qualificados. A perspectiva que queremos desenvolver no ISSSP é a de uma efectiva valorização do trabalho de terreno, de uma real implicação na interacção com os que são atingidos pelas vulnerabilidades sociais.
Não recear o contacto com as pessoas em situação de vulnerabilidade e/ou exclusão social, nem passar ao lado dos dilemas que se deparam aos que quotidianamente interagem com os cidadãos excluídos ou socialmente vulnerabilizados são posicionamentos que muito dizem acerca do estatuto epistemológico, político e ético que conferimos à prática e à formação do assistente social.