Código: | 23MIS2303 | Sigla: | PES | |
Áreas Científicas: | SOCIOLOGIA |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos | Horas Contacto | Horas Totais |
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MISIJR | 17 | Aviso nº 14192/2023, de 27 de Julho | 1º | 6 ECTS |
Teóricas: | 28,00 |
Inquéritos: | 0,00 |
Docência - Horas
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1. Fornecer conhecimentos que permitam aprofundar a interpretação da pobreza e desqualificação social como fenómeno social e cultural complexo e diversificado.
2. Contribuir para a construção de uma síntese teórica que potencie a construção de hipóteses teóricas a respeito dos mecanismos sociais, culturais e psicológicos que participam na produção da pobreza e exclusão social e fundamente a construção de hipóteses operacionais suscetíveis de orientar a intervenção social neste campo.
1. Pobreza/exclusão social: abordagem histórica
2. Tradições de abordagem da pobreza: potencialidades e limites
2.1.Tradição Sócio-Económica: pobreza absoluta e pobreza relativa
2.2. Tradição Culturalista
2.3. Tipologia de modalidades de pobreza: integrada, marginal e desqualificante
3. Dimensões da exclusão social
3.1. Exclusão no plano económico, relacional/social e simbólico
3.2. O processo de desinserção social
4. Fatores, categorias e modos de vida da pobreza.
4.1. Principais fatores socioeconómicos explicativos da (re)produção da pobreza em Portugal.
4.2. Principais categorias sociais vulneráveis à pobreza em Portugal.
4.3. As respostas culturais e identitárias à privação:
4.3.1. O conceito de modo de vida e a pluralidade de modos de vida da pobreza
4.3.2. Estratégias identitárias mobilizáveis para enfrentar a experiência da desqualificação social: os frágeis, os assistidos e os marginais
5. Pobreza e território: a inscrição das desigualdades sociais no espaço e a produção de contextos de socialização geradores de vulnerabilidade cultural, relacional e simbólica
Os fenómenos da pobreza e da exclusão social são multidimensionais e resultam de processos complexos. Romper com visões individualistas, naturalistas e etnocêntricas sobre o problema da pobreza e compreender que esta resulta da acumulação de desigualdades interdependentes (relações entre privação económica, cultural, social e simbólica), é fundamental para que a prática dos interventores sociais não incida em estratégias de intervenção meramente assistencialistas e reprodutoras dos problemas sociais.
Os processos de intervenção social junto de crianças e jovens em risco de exclusão social pressupõem a ultrapassagem de visões dicotómicas que opõem as abordagens estruturais da pobreza (relevo dos processos sócio-organizacionais de produção da pobreza) às abordagens culturalistas e interacionistas.
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A disciplina tem um carácter teórico aplicado, pelo que as aulas estão programadas em sessões mais expositivas para explicitação dos principais conteúdos programáticos articulando-se a exposição teórica dos temas com a ilustração empírica e a participação dos alunos na sua discussão; visionamento de filmes e documentários focalizados nos fatores explicativos da (re)produção de situações de pobreza e exclusão social; e sessões dinamizadas pelos alunos através da apresentação de trabalhos sobre as problemáticas em questão.
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Descrição | Tipo | Tempo (horas) | Data de Conclusão |
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Participação presencial (estimativa) | Aulas | 30 | |
Prova individual | Teste/Exame | 2 | |
Estudo autónomo | Teste/Exame | 118 | |
Total: | 150 |
Avaliação distribuída
Teste escrito - 60%
Trabalho de grupo - 40%
OU
Exame Final
Exame - 100%
Não aplicável.
De acordo com as normas do RAC.
De acordo com as normas do RAC.
A compreensão da pobreza/exclusão social enquanto fenómeno multidimensional e a aplicação dos conhecimentos no exercício da prática como interventor social com crianças e jovens em risco de exclusão social pressupõe o recurso a metodologias de ensino que impliquem não só a apresentação dos principais conteúdos programáticos mas, sobretudo, e de forma constante, a participação ativa dos alunos através da discussão e apresentação de trabalhos.