Código: | GS2103 | Sigla: | TA1 |
Área de Ensino: | Gerontologia Aplicada |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos | Horas Contacto | Horas Totais |
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LGS | 5 | Despacho 6311/08 de 05 de Março | 2º | 3 ECTS |
Laboratoriais: | 28,00 |
Inquéritos: | 0,00 |
Docência - Horas
|
Português
1. Aquisição de noções fundamentais sobre a comunicação e os pressupostos e requisitos da comunicação na relação de ajuda com base no modelo rogeriano da Abordagem Centrada na Pessoa.
2. Desenvolvimento de competências de comunicação e de relacionamento interpessoal, através de um processo experiencial, no formato de Grupos de Encontro, segundo o modelo da Abordagem Centrada na Pessoa, de Carl Rogers.
Espera-se que: (1) os estudantes desenvolvam capacidade de auto-reflexão e de análise acerca da complexidade do processo de comunicação em geral e na construção da relação de ajuda, em particular; (2) os estudantes fiquem habilitados a relacionar estes conhecimentos com a sua futura prática como Gerontólogos Sociais.
I - A comunicação como
base de suporte da acção de qualquer interventor social.
Conceito de
comunicação.
Contributos da
Escola de Palo Alto para compreender o acto comunicativo.
As relações de
comunicação enquanto relações de poder. O paradigma da
simetria-complementaridade para
compreender como e por que razão o poder anda associado às relações
de comunicação.
Condições para uma
comunicação eficaz.
II - Conceitos-chave de dinâmica de grupo e das relações interpessoais, segundo o modelo rogeriano.
a) Dinâmica de grupos
i. directividade vs não directividade;
ii. tendência actualizante;
iii. o grupo como organismo.
b) Condições necessárias e suficientes para a actualização das potencialidades
do grupo.
i. aceitação incondicional positiva;
ii. compreensão empática;
iii. congruência.
c) A escuta activa.
d) Consequências de uma intervenção em grupo: a pessoa em funcionamento
pleno.
III - Experiência de integração num grupo de encontro.
Considera-se que os temas abordados - no plano teórico e tanto quanto possível também em termos experienciais através do recurso à prática simulada, a exemplos concretos e à experiência vivida pelos próprios estudantes - permitirão que compreendam e reflictam sobre a centralidade da comunicação no processo de construção da relação de ajuda e das formas que esta pode assumir (relação interpessoal e/ou no seio de grupos) e tomem consciência de algumas das características fundamentais que concorrem para a tornar eficaz.
Torralba, F.;A arte de saber escutar, Guerra e Paz, Editores S.A. , 2010 |
Bermejo, J.C.;Apuntes de relación de ayuda, Santander: Sal Terrae, 1998 |
Tremblay, L.;La relation d'aide: developper des competences pour mieux aider, Montréal, Editions Saint-Martin, 2003 |
Rogers, C.;Tornar-se pessoa, Moraes Ed., 1985 |
Bermejo, J.C;A relação de ajuda no encontro com idosos, Paulinas Editor, 2010 |
Aulas expositivas. Discussão de textos, de temas e da experiência dos estudantes em grupo. Interação dinâmica de grupo.
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Não aplicável.
A avaliação para todos os alunos consistirá na realização de um exame individual escrito (100% da nota final).
Não aplicável.
De acordo com as normas do Regulamento de Avaliação de Conhecimentos.
De acordo com as normas do Regulamento de Avaliação de Conhecimentos.
Uma vez que se pretende que os alunos se apropriem de um conjunto de novos conhecimentos e, simultaneamente, adquiram as competências básicas para perceber a sua utilidade no exercício da profissão, considera-se indispensável investir na sua exposição de uma forma que se pretende estruturada e coerente, tornando-os inteligíveis, e na combinação destes momentos com outros em que os alunos são desafiados a mobilizar os referidos conhecimentos perante problemas/exercícios concretos (prática simulada, análise de situações concretas, dinâmicas de grupo).