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Sociologia do Envelhecimento IV


Código: GS2201    Sigla: SE4

Ocorrência: 2023/24 - 2S

Área de Ensino: Sociologia

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos Horas Contacto Horas Totais
LGS 6 Despacho 6311/08 de 05 de Março 4 ECTS

Horas Efetivamente Lecionadas

TURMA2

Teóricas: 28,00
Inquéritos: 0,00

Docência - Horas

Teóricas: 2,00
Inquéritos: 0,00

Tipo Docente Turmas Horas
Teóricas Totais 1 2,00
Adriano Zilhão de Queirós Nogueira   2,00

Língua de Ensino

Português

Objectivos, Competências e Resultados de aprendizagem

OBJETIVOS DA DISCIPLINA NO CONTEXTO DA LICENCIATURA -Aprofundar o domínio dos instrumentos fornecidos pela Sociologia para analisar criticamente o fenómeno do envelhecimento. -Fornecer conhecimentos teóricos necessários para interpretar situações concretas observáveis no decorrer do estágio de Gerontologia Social e para analisar modelos e estratégias de intervenção; OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA: -Fornecer um quadro teórico suscetível de facultar a leitura das estruturas, dos processos e das dinâmicas responsáveis pelas evoluções da condição social dos idosos, nomeadamente as dinâmicas relacionais intra-familiares; -Fornecer quadros de análise interpretativa das mudanças ocorridas nos modos de ver o envelhecimento, nos modos de interagir com os idosos, assim como nos modos de construir os problemas específicos desta fase da vida, nomeadamente o problema da exclusão social na velhice.

Programa

1. Famílias e envelhecimento: solidariedades e tensões 1.1. Dinâmicas de interação familiar 1.2. Redes de apoio familiar 2. Envelhecimento e Exclusão Social 2.1. Conceito de exclusão social 2.2 Exclusão social na velhice 2.2.1 A dimensão económica da exclusão social na velhice: padrões de vida da velhice na sociedade portuguesa 2.2.2 A dimensão simbólica da exclusão social na velhice: representações sociais sobre os idosos e exclusão simbólica 2,2.3 A dimensão relacional da exclusão social na velhice: a atomização social


Bibliografia


Aboim, Sofia e Wall, Karin, ¿Tipos de família em Portugal: interacções, valores, contextos¿ in Análise Social, nº 163, ICS, 2002

Caradec V., Sociologie de la vieillesse et du vieillissement, Paris, Ed. Nathan, 2001.

Carreira, H. Medina, As políticas sociais em Portugal, Gradiva, Lisboa, 1996.

CIMOP, Percepciones sociales sobre las personas mayores, Madrid, Ministério de Trabajo Y Asuntos Sociales, 2002.

Fernandes, Ana A., ¿Velhice, solidariedades e política social: itinerário de pesquisa em torno do aumento da esperança de vida¿ in ¿Sociologia, Problemas e Práticas¿ nº 36, Celta Editora 2001

Fernandes, António T., ¿Dinâmicas familiares no mundo actual: harmonias e conflitos¿, in Análise Social, nº 129, ICS, 1994.

Gaulejac. V. de e Taboada Leonetti Isabel, La lutte des places, Épi, Paris, 1994.

Guillemard, a.M., «Vieillissement et Exclusion» in: S. Paugam (dir), L¿exclusion. L¿état des savoirs, Paris, Ed. La Découverte, 1996.

Mauritti, R., «Padrões de vida na velhice», in: Análise Social, nº 171, 2004.

Vasconcelos, Pedro, ¿Redes de apoio familiar e desigualdade social: estratégias de classe¿, in Análise Social nº 163 ICS, 2002




Bibliografia de desenvolvimento


Cabral, Villaverde (coord.) ¿ Processos de envelhecimento em Portugal: usos do tempo, redes sociais e condições de vida, Fundação Francisco Manuel dos Santos, Lisboa, 2013.

Demonstração da Coerência dos Conteúdos Programáticos com os Objetivos da UC


Definidos os objetivos da disciplina como sendo apreender e desenvolver capacidades de observação controlada de fenómenos sociais que privilegiem dimensões/características distintas e específicas da realidade social gerontológica, é percurso indispensável para assegurar, numa fase posterior, a definição de objetos de estudo e a construção de modelos de análise.

Bibliografia Principal

Capucha, L.; “Envelhecimento e políticas sociais: novos desafios aos sistemas de protecção”, Sociologia, 2005, pp. 337-347.
Sennet, R., ;A Corrosão do Carácter. As Consequências Pessoais do Trabalho no Novo Capitalismo, Lisboa, Terramar, 2001
Mauritti, R.;“Padrões de vida na velhice”,, Análise Social, n.º 171, 2004
Carreira, H. M.;As Políticas Sociais em Portugal, Lisboa, Gradiva,, 1996
Caradec, V.;Sociologie de la vieillesse et du vieillissement, Paris, Ed. Nathan, 2001
Mendes, F. R.;;Conspiração Grisalha. Segurança Social, Competitividade e Gerações, Oeiras, Celta, 2005
**********************
Bulard, M;;"Des nouvelles solidarités", Pour Changer le Monde, Manières de voir, Le Monde Diplomatique, Paris, n.º 83, Out-Nov, 2005
Guillemard, A. M;“Les sociétés à l’épreuve du vieillissement. Le défi de l’emploi en seconde partie de carrière”, Futuribles, 299, 2004
Guillemard, A. M.;;La Retraite, une Mort Sociale, Paris, La Haye, 1972
Brinkerhoff, D. B. White, L. K.;Sociology, West Publishing Company, 1991
CIMOP;Percepciones sociales sobre las personas mayores,, Madrid, Ministério de Trabajo Y Asuntos Sociales,, 2002
Guillemard, A. M., ;Le Declin du Social. Formation et Crise des Politiques de la Vieillesse, Paris, PUF, 1986
Guillemard, A. M.;“Vieillessiment et Exclusion”, in S. Paugam (dir.) L’exclusion : L’état des savoirs, , Paris, La Decouverte, , 1996
Gaulejac, V., Leonetti, I. T; La lutte des places, Paris, Épi,, 1994

Métodos de Ensino

.
Os métodos de ensino contemplarão aulas de exposição geral da matéria, aulas de orientação tutorial dos trabalhos de avaliação de conhecimentos e aulas para visionamento de filmes ou outros elementos para debate e ilustração de tópicos ou conceitos fundamentais do programa.


Modo de Avaliação

3

Avaliação Contínua

Os alunos podem optar por uma das seguintes modalidades de avaliação:

1. Avaliação distribuída

A avaliação distribuída consistirá:

a) na realização de um trabalho escrito (individual ou em grupo, até um limite de 2 elementos), sobre temas dos conteúdos programáticos da cadeira. Este relatório tem uma ponderação de 35% da nota final. Serão considerados critérios de avaliação:

- articulação do tema com as matérias programáticas;
- capacidade de análise crítica dos textos;
- sistematicidade;
- pesquisa bibliográfica;
- originalidade;
- empenho no trabalho.

Este trabalho será ainda objeto de uma defesa por parte dos seus autores: entre 10 a 15 minutos. A defesa tem uma ponderação de 15% na nota final. Será valorizada a clareza na exposição e a articulação entre todos os elementos do grupo. O trabalho escrito ocupará cerca de 15 páginas completas, escrito a Arial 11, alinhamento do texto justificado e espaço 1,5.

b) num exercício escrito individual a realizar em data a definir (ponderação de 50% na nota final).

c) a participação poderá traduzir-se, na nota final, numa bonificação de 1 valor.

2. Avaliação por exame final

Avaliação Final

Nos termos Regulamentares.

Provas e Trabalhos Especiais

Nos termos Regulamentares.

Avaliação Especial (TE, DA, ...)

Os alunos Estudantes-Trabalhadores que estejam inscritos em Avaliação Distribuída que não consigam corresponder ao critério Assiduidade, poderão desenvolver com o docente um plano especial de acompanhamento, de acordo com as normas estipuladas no Regulamento de Avaliação do ISSSP.

Melhoria de Classificação Final/Distribuída

A melhoria de nota é feita nos períodos e segundo o estipulado no Regulamento de Avaliação de Conhecimentos do ISSSP.

Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objetivos de Aprendizagem da Unidade Curricular

Sessões teóricas (T) - sessões que contemplam a exposição teórica dos temas com a ilustração empírica e a participação dos alunos na sua discussão. Sessões de orientação tutorial (OT) - sessões que visam consolidar as competências científico-pedagógicas dos alunos através das seguintes atividades: apresentação de trabalhos pelos alunos(individualmente ou grupos restritos) com discussão e problematização coletivas; produção de conhecimentos pelos alunos através da realização dos trabalhos de avaliação propostos pelo docente; - visionamento de filmes e documentários focalizados em temáticas curriculares, nomeadamente focalizados no conjunto de transformações associadas às relações intra-familiares e à exclusão social na velhice.