Código: | GS3203 | Sigla: | IS2 |
Página Web: | https://1drv.ms/f/s!Ajm0ypx3E2i8guM5uxJBLPc5vGSq6A |
Área de Ensino: | Gerontologia Aplicada |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos | Horas Contacto | Horas Totais |
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LGS | 8 | Despacho 6311/08 de 05 de Março | 3º | 3 ECTS | 0 | 0 |
Laboratoriais: | 28,00 |
Inquéritos: | 0,00 |
Docência - Horas
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Português
A unidade curricular de Intervenção Sistémica pretende criar um corpo sistemático de saberes e práticas, que visam compreender a realidade dos problemas do sistema utente e das circunstâncias sociais envolventes. De uma metodologia casuística (cada caso é um caso) e personalista (centrado na pessoa e no seu contexto), pretende estimular a consciencialização da importância de ¿ajudar¿ o utente na procura de soluções para do seu problema, através do conhecimento e melhoria da sua situação social e familiar.
Esta unidade curricular pretende também trazer para o Serviço Social uma metodologia de procura de soluções dos problemas do indivíduo num contexto de grupo, compreendendo que os grupos podem ajudar as pessoas nos seus problemas, através da participação do utente nos grupos e comunidades, dando um sentido à vida, incentivando-o a adquirir competências sociais e motivações.
Assim, introduzindo o pensamento sistémico no Serviço Social, oferece-se um modelo de Intervenção em que o Trabalhador Social tenta promover a mudança de uma forma integradora e circular, integrando a componente socioeconómica, psicológica, cultural, familiar e interpessoal do utente, diminuindo um tipo de intervenção simplesmente assistencialista ou linear.
Ciclo vital da família. Tipologias familiares: famílias nucleares, monoparentais, reconstituídas, etc. Estrutura familiar: hierarquias, limites, alianças e coligações. A entrevista vs a entrevista familiar: como intervir no sistema.
Com a introdução da visão sistémica pretende-se que os alunos deixem de encarar o problema, como algo individual, compreendendo uma relação de causalidade circular na compreensão dos problemas, tendo em conta todos os fatores envolventes da vida do cliente seja o indivíduo, o grupo ou a comunidade. Introduzindo os pressupostos do Modelo Sistémico, pretende-se promover nos alunos uma perspetiva de análise ¿totalizadora¿ das vivências do utente, que engloba aspetos materiais, culturais e de relacionamento, progredindo da visão individual ou de causa e efeito. Destaca-se com o conhecimento deste modelo a reintegração do pensamento de que quando um dos elementos do sistema sofre uma mudança, irá afetar todo o grupo, sendo que a mudança desses mesmos membros poderá facilitar uma transformação mais efetiva do sistema.
Alarcão, M. ;(Des)Equilíbrios familiares, uma visão sistémica, Quarteto Editora, 2002 |
Cabral, Daniel Welton Arruda, & Sales, Camila Maria Del Carlos Pinheiro;Contribuições e implicações da perspectiva dialógica: o self do(a) terapeuta na terapia familiar/de casal, Nova Perspectiva Sistêmica, 28(63), 21-41, 2019 |
Cesar, C. C. F., Costa, J. S. ;Terapia familiar sistêmica, Londrina: Editora , 2018 |
Gouveia-Pereira & Pires de Miranda ;Manual de Terapia Familiar: Teoria, avaliação e intervenção sistémica, Pactor, 2021 |
Pinho, J., Viseu, I., Carvalho, D., Sousa, S., Figueiredo, M. H., & Vilar, A. ;Aplicação do modelo dinâmico de avaliação e intervenção familiar aos cuidados continuados, Revista de Investigação & Inovação em Saúde, 5(2), 9-19, 2022 |
Sequeira, J., & Alarcão, M. ;Porquê Não Mudam as Famílias? Narrativas de Terapias Familiares de Insucesso, Temas em Psicologia, Vol. 21, nº 1, 203 ¿219 , 2013 |
Nesta Unidade Curricular serão utilizadas metodologias diversificadas que visam promover a capacidade de aprendizagem autónoma, contínua e orientada para a concretização dos objetivos referidos. As aulas incluirão uma componente expositiva e metodologias ativas, como a análise e o debate de artigos ou outras fontes científicas e discussão em pequenos grupos sobre a aplicação dos conceitos abordados. Espera-se a exposição de temas a partir de dificuldades encontradas no âmbito do estágio. Poderá recorrer-se à apresentação de trabalhos elaborados pelos alunos, como por exemplo genogramas e mapas sociais. Será foco de análise e recurso de aprendizagem prática a entrevista sistémica, potenciando a neutralidade do trabalhador social e a circularidade da análise do grupo, bem como a visão da intervenção no processo de ajuda baseada no conflito de uma relação não no conflito individual.
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A avaliação para os alunos em regime de avaliação distribuída consistirá na realização de dois testes individuais escritos, sendo que cada um tem uma ponderação de 50% da nota final.
A avaliação para os alunos em regime de avaliação final consistirá na realização de um exame individual escrito (100% da nota final).
Não aplicável
De acordo com as normas do Regulamento de Avaliação de Conhecimentos.
De acordo com as normas do Regulamento de Avaliação de Conhecimentos.
Com esta unidade curricular pretende-se que os futuros trabalhadores sociais aprendam a fazer uma análise circular do problema por todas as interdependências relacionadas entre si, desenvolvendo hipóteses para a solução do problema tendo em vista a mudança, que por sua vez, ocorre no todo e não numa das partes, esperando que se torne deste modo mais eficaz, por ser uma mudança global e não uma pequena mudança parcial.