| Código: | G2410306 | Sigla: | DE | |
| Áreas Científicas: | SOCIOLOGIA | |||
| Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos | Horas Contacto | Horas Totais |
|---|---|---|---|---|---|---|
| LG | 3 | Aviso nº 18228/2024/2 | 1º | 5 ECTS | 32,5 | 32,5 |
| Teóricas: | 0,00 |
| Inquéritos: | 0,00 |
Docência - Horas
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a) Mobilizar os contributos da Sociologia para compreender que o envelhecimento é um fenómeno social indissociável
dos contextos sociais em que ocorre e para desinstalar preconceitos e ideias estereotipadas a respeito dos factos
sociais em geral, do envelhecimento em particular;
b) compreender o que são regularidades sociais a partir do estudo da transição demográfica;
c) apreender os principais fatores económicos, políticos e culturais que estão na sua génese a fim de suplantar
interpretações de senso comum: individualistas no que respeita à diminuição da natalidade; naturalistas relativamente
ao aumento da esperança de vida;
d) compreender que o envelhecimento é mais do que um processo biológico e que atinge os indivíduos de forma
desigual em função da sua pertença social e dos recursos acumulados ao longo da vida;
e) compreender a importância da utilização da abordagem do curso de vida como lente conceptual para captar as
mudanças ao longo da vida humana;
1. Demografia do envelhecimento
Os conteúdos permitem demonstrar que fenómenos aparentemente naturais (a longevidade e a morte) ou dependentes de decisões dos indivíduos (a diminuição do número de filhos por mulher) são fortemente influenciados por fatores socioeconómicos. Demonstrar que a esperança média de vida sobe em função do desenvolvimento dos países, que, dentro de cada país, essa esperança média de vida sofre a influência da pertença social ou que as taxas de natalidade e fecundidade descem com o aumento do nível de enriquecimento dos países, a urbanização e terciarização permite captar a influência da sociedade sobre a dimensão biológica do envelhecimento e entender o modo como a Sociologia aborda o estudo do social. Permitem que os alunos conheçam as dinâmicas de envelhecimento da população portuguesa e entendam a necessidade de a sociedade adaptar as suas estruturas sociais e mentais a factos demográficos que resultam de mudanças societais muito positivas.
| Alves, H. et al. (2018). Perfis sociodemográficos da população sénior de Vila Nova de Gaia: de privilegiados, a remediados e excluídos. Sociologia ¿ Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, XXXV: 11-42. |
| Lopes, A. (2011). Ageing and social class: towards a dynamic approach to class inequalities in old age. In M. Sargeant (ed). Age Discrimination and Diversity. Multiple Discrimination from an Age Perspective. Cambridge U. Press. |
| Melo, S., Guedes, J., & Mendes, S. (2019). Theory of Cumulative Disadvantage/Advantage. In D. Gu & M. E. Dupre (Eds.), Encyclopedia of Gerontology and Population Aging (pp. 1¿8). Springer International Publishing. |
| Nazareth, J. M. (2009). Crescer e envelhecer. Constrangimentos e oportunidades do envelhecimento demográfico. Presença. |
| Rosa, M. J. V. (2020). Um tempo sem idades: ensaio sobre o envelhecimento da população. Tinta da China. Settersten, R. & Angel, J. (2011). Handbook of Sociology of Aging. Springer. |
Outros recursos: Documentário Portugal um Retrato Social de António Barreto (2007)
O ensino incentiva a reflexão na base da reunião de informações estatísticas destinadas a objetivar os factos e a lançar questões que os textos de apoio da disciplina permitem aprofundar. Procurar-se-á, através de exercícios práticos, desconstruir ideias-feitas, provocar a polémica entre os pontos de vista do senso comum, inclusive o institucional, e as abordagens da sociologia e dos investigadores. A avaliação poderá ser distribuída ou por exame final de acordo com as normas estabelecidas no Regulamento de Avaliação de Conhecimentos em vigor.
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| Descrição | Tipo | Tempo (horas) | Data de Conclusão |
|---|---|---|---|
| Participação presencial (estimativa) | Aulas | 0 | |
| Total: | 0 |
A avaliação ocorrerá através da elaboração de um trabalho individual (30%) + um trabalho de grupo escrito (40%) com apresentação (20%) + participação em aula e assiduidade (10%)
De acordo com o Rac do ISSSP
De acordo com o Rac do ISSSP
De acordo com o Rac do ISSSP
De acordo com o Rac do ISSSP
As metodologias de ensino centradas na atividade do aluno são indicadas para romper com as representações que reduzem a velhice a uma etapa do desenvolvimento biológico do ser humano, definida pela idade cronológica e a perspetivam como uma condição de inevitável de declínio físico, dependência, inatividade e retraimento social.
Desafiam o aluno a interrogar-se sobre as suas próprias representações dos factos sociais, a identificar modos redutores de os interpretar e a realizar as operações de relacionação e relativização indispensáveis para aprender a explicar o social pelo social. Permitem igualmente desenvolver competências essenciais de raciocínio, interpretação de textos, exposição oral e escrita e de trabalho em grupo.
