Objectivos, Competências e Resultados de aprendizagem
Objectivos da disciplina
São quatro os objectivos fundamentais desta disciplina:
a) Fornecer um conjunto de instrumentos de forma a capacitar os discentes para a promoção de sinergias entre prática interventiva de animação-sócio cultural e trabalho no terreno, na área da Gerontologia Social;
b) Valorizar o trabalho em rede e parceria no domínio gerontológico no que respeita à animação sócio-cultural;
c) Promover a aquisição de conhecimentos e competências do ponto de vista teórico que permitam:
*operacionalizar projectos de produção de práticas profissionais na área gerontológica, compreendendo em si a animação sócio-cultural (enquanto componente fundamental do processo de cidadania activa e qualidade de vida do idoso)
*valorizar as políticas sociais, culturais e educativas em geral, aplicando-as criativamente na área gerontológica.
Competências a adquirir na disciplina
a) Aprofundar o conceito de “Animação Sócio-Cultural” (ASC) enquanto área de conhecimento e de trabalho aplicado em geral e na especificidade da gerontologia (conceitos utilizados, objectivos, processos, modalidades de acção-intervenção);
Programa
Programa
01. Ponto prévio: ponto da situação em termos das bases teórico-práticas já adquiridas e aprofundamento/sistematização de alguns pontos prévios da disciplina de Animação Sócio-Cultural 3 (ASC3) - Revisões .
01.1. Acompanhando a segunda metade da vida: preparação da reforma, voluntariado social, reforma e inclusão no mercado de trabalho – sistematização e consolidação de pontos fundamentais do conteúdo programático.
01.2. Metodologias de Investigação e Intervenção em trabalho gerontológico no campo da ASC: princípios fundamentais da Etnografia e observação participante; diário de campo e notas de campo. A natureza da investigação quantitativa e da investigação qualitativa.
1. Metodologias de Investigação e Intervenção em trabalho gerontológico no campo da ASC
1.1. Fazer perguntas e entrevistas
1.2. Investigação-acção e prática interventiva do Gerontólogo com competências em ASC
1.3. Técnicas de favorecimento da criatividade, de negociação e de motivação
2. Conceitos fundamentais: Turismo
2.1. Turismo e Lazer - o “gosto pelas viagens”; a “viagem de recreio”; especificações contextuais do conceito
2.1.1. Evolução do Turismo no Tempo - do “Grand Tour” ao turismo de massas (síntese)
2.1.2. Organização espacial do Turismo - fluxos turísticos [origens, territórios de destino]
2.1.3. Turismo na actualidade:
*o “turismo sustentável” e suas questões: os exemplos do turismo histórico; o turismo urbano e o turismo rural; o agroturismo
*o “turismo ético” e suas questões: o exemplo do eco-turismo
3. Conceitos fundamentais: Património
3.1. Património – “herança” e sua preservação
3.1.1. Em torno do conceito de Património:
*património material imóvel; património material móvel; património imaterial ou itangível
*todo o Património é imagem da identidade da espécie humana
*que utilidade para o Património?
3.1.2. Patrimonialização: o processo
*da preservação do meio ambiente, à noção de que a herança patrimonial é o resultado de iniciativas
*dicotomia didáctica natureza/cultura; do erudito ao popular: artesanato, oralidade, tradições culturais regionais e festas, gastronomia
*Património Mundial e reconhecimento de diferentes culturas. Especificidade do Património Mundial em Portugal nas áreas do património natural e cultural 3.1.3. Regime Protector do Património: a “Convenção Relativa à Protecção do Património Mundial Cultural e Natural” (“Convenção do Património”), UNESCO, 1972. *evolução histórica de tal processo de protecção – principais eventos (Conferências; Cartas; Convenções; Congressos) e suas características para o futuro da protecção do Património
4. Interpretar o Património
4.1. A herança artística: o mundo dos períodos e estilos das obras do Homem. Contexto histórico e significado: a expressão histórica genérica (mundial) e a expressão histórica nacional, com possíveis especificidades
4.3. Períodos temporais, estilos e suas características, património
4.3.1. Pré-história e povos primitivos: a arte rupestre e suas interpretações
4.3.2. Roma e a conquista do Mundo. “Pax Romana”, “Civitas”, vivência urbana. A admiração pela Grécia e Oriente em Geral [séculos I a VI]
4.3.3. A Igreja Triunfante. Sociedade ruralizada, Poder desagregado, Igreja-Mãe. Do Românico ao Gótico – evolução da mundividência e técnica de construção medievais [séculos VI a XV]
4.3.4. A conquista da Realidade – o Renascentismo, mundividências e técnicas. Luz e côr. A harmonia italiana (Miguel Ângelo, Da Vinci, Rafael, etc). A especificidade portuguesa do estilo Manuelino [séculos XV e XVI]
4.3.5. A crise da religião (catolicismo e protestantismo). A crise da arte. Maneirismo, Barroco, Rococó. Visão e visões. Natureza, Poder, Glória. [séculos XVI e XVII, século XVIII]
4.3.6. A Idade da Razão. Neoclassicismo, Roman
Avaliação Final
Avaliação
Os alunos poderão optar por uma das seguintes modalidades de avaliação.
1. Avaliação distribuída
A avaliação distribuída consistirá nas seguintes 3 componentes:
* Participação activa nas aulas (ponderação de 10% da nota final).
Considera-se que a participação activa nas aulas abrange a frequência, atenção prestada; intervenção nas aulas acerca de trabalhos distribuídos previamente pela docente; apresentação e participação na argumentação em torno da construção e melhoria de trabalhos, problemas e estágios em curso, com questões levantadas no âmbito da disciplina.
[Discentes organizados em grupos de 2, máximo de 3 indivíduos (alguma excepção, a ser obrigatoriamente considerada pela Docente). Avaliação individual da participação]. A nota será lançada pela Docente no final das aulas.
* Elaboração de um trabalho escrito subordinado a temática a ser indicada pela docente (ponderação de 40% da nota final).
O trabalho englobará: 1. Produção de um roteiro para uma saída, preferencialmente do grupo-alvo de trabalho no estágio, com pelo menos o esboço de todos os passos associados a esta programação de actividade. Trabalho a ser desenvolvido, enquanto adequado ao local de estágio do(s) discentes(s) tendo por base as perspectivas teóricas e documentação fornecida pela docente, além daquela recolhida para o efeito pelo discente.
[Discentes organizados em grupos de 2, máximo de 3 indivíduos (alguma excepção, a ser obrigatoriamente considerada pela Docente) nestes momentos. Avaliação colectiva – excepcionalmente, avaliação diferenciada dentro do grupo, se a Docente considerar existirem razões fundamentadas para tal].
Entrega do trabalho à docente até à última semana de aulas: data-limite, 24.00 hs do dia 18. Junho. 2010, inclusive.
*Na realização de um exercício escrito individual (teste) que decorrerá no mesmo dia do exame final (ponderação de 50% da nota final).
Alunos estudantes-trabalhadores: na impossibilidade de frequência das aulas, os alunos poderão realizar esta modalidade de avaliação, desde que acordem com a Docente um ‘Plano de Acompanhamento’.
2. Exame Final
* Realização de um exame escrito final (ponderação de 100% da nota final).
Note Bem: Para que o aluno se possa manter na avaliação distribuída deverá assistir a 75% do número total de aulas (Ponto 2 do Artigo 11º do Regulamento de Avaliação de Conhecimentos).
Os alunos abrangidos pelos Regulamentos Especiais, mesmo que não consigam assistir a 75% das aulas, poderão manter-se nesta modalidade de avaliação desde que combinem um Plano de Acompanhamento com o docente conforme previsto no Ponto 3 do Artigo 11º do Regulamento de Avaliação de Conhecimentos.